E vou ter que salvar minha alma mais uma vez . Evitar que ela se espatife no chão como um velho e lascado prato que alguém esqueceu de atirar contra a parede. E vou sobrecarregar meu fígado com bombons de muitas cores e sabores para assim refrear o fluxo que me lembra a vida que eu não adocei o suficiente.
Mais uma vez dizer adeus com os olhos já secos, após meses de gestação enlutada e dores sufocadas na lama da ressaca. Minha saudade nasceu ontem, ou veio à luz, límpida, sem camadas de placenta, sem mais ser alimentada pelas minhas entranhas... ainda viverá do alimento interior, gerado pelo coração que nada esquece do amor sentido.
Alternando dias de muito sol e outros de muita sombra, varrendo os porões do que já não pode ser. Já é hora de entender que foi melhor assim, que os vilões nunca existiram , que ora é a fatalidade, ora é a realidade que nos envia um convite desagradável.
E quando os olhos se fecham e restam os sonhos ou os pesadelos mais densos , mais enraizados, ainda assim se tem força para sobreviver ao luto, à perda .
Os meses passam, os dias começam a se avolumar num corredor de recordações que enchem de alegria um momento ou dois. Carregam o sentido de tudo e aliviam a angústia que se formou sem permissão.
Todos nós tínhamos de ser fortes, mas a queda foi inevitável, pois a rede de proteção sob nossos pés mostrou-se muito frágil . E assim revelamos as lágrimas dispersas em mares de suspiros , abraços, pêsames...Quase adquirimos novos rostos, novas identidades, para enfrentar a nova era que nos acenava com desconfiança.
E vou ter que brilhar novamente, enxertar em mim as lembranças mais doces e as mais perversas, desviando das depressões nesse imenso labirinto em que todos aqueles que amam se perdem de vez em quando.
Mais uma vez dizer adeus com os olhos já secos, após meses de gestação enlutada e dores sufocadas na lama da ressaca. Minha saudade nasceu ontem, ou veio à luz, límpida, sem camadas de placenta, sem mais ser alimentada pelas minhas entranhas... ainda viverá do alimento interior, gerado pelo coração que nada esquece do amor sentido.
Alternando dias de muito sol e outros de muita sombra, varrendo os porões do que já não pode ser. Já é hora de entender que foi melhor assim, que os vilões nunca existiram , que ora é a fatalidade, ora é a realidade que nos envia um convite desagradável.
E quando os olhos se fecham e restam os sonhos ou os pesadelos mais densos , mais enraizados, ainda assim se tem força para sobreviver ao luto, à perda .
Os meses passam, os dias começam a se avolumar num corredor de recordações que enchem de alegria um momento ou dois. Carregam o sentido de tudo e aliviam a angústia que se formou sem permissão.
Todos nós tínhamos de ser fortes, mas a queda foi inevitável, pois a rede de proteção sob nossos pés mostrou-se muito frágil . E assim revelamos as lágrimas dispersas em mares de suspiros , abraços, pêsames...Quase adquirimos novos rostos, novas identidades, para enfrentar a nova era que nos acenava com desconfiança.
E vou ter que brilhar novamente, enxertar em mim as lembranças mais doces e as mais perversas, desviando das depressões nesse imenso labirinto em que todos aqueles que amam se perdem de vez em quando.
Um comentário:
SIMPLESMENTE...SEM COMENTARIOS.....MARAVILHOSOOOOOO...TO CHORANDO...
bj
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