Deveria ter usado uma das máscaras que me ofereceram, mas não me caíram bem. Todas parecem uma mistura dos boatos em que nunca acreditei.
Por isso, este rosto que vê é meu. Estas linhas que se harmonizam e desafiam são minhas também.
Passei aqui quase por acaso. Um sem querer repetido tantas vezes que já decorei o endereço da indiferença. Tanto faz, diz a plaqueta logo na entrada.
Bater novamente na mesma porta é uma opção. Minha, também.
Quem sabe seja hoje o dia? Quem sabe se abra a oportunidade?
Não me ofereça qualquer disfarce. Não uso máscaras e me despi de todas as fantasias.
Esse será um outro baile. Quer dançar comigo?
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