domingo, 12 de julho de 2009

Compulsão por acentos


Em plena adaptação às normas regras ortográficas, ainda me choco com uma avalanche de acentos agudos mal empregados. Há realmente uma licença poética que autoriza o uso de acento agudo nos monossílabos terminados em u? De onde vem essa síndrome que leva os incultos e os até letrados a empregar acentuação nessa pobre vogal? Mu, tu, zu, bu, e até mesmo um palavrão recebem o ´.

Discuti a questão com um amigo físico - talvez, disse-lhe eu, as pessoas estejam tão preocupadas com a incidência da dengue que queiram evitar que a concovidade da letra U encha-se de água parada. Então usam o acento para formar uma proteção contra a chuva... Então, ele me respondeu que, neste caso, seria melhor empregar o acento ^ , que protegeria melhor o recipiente... Sim, muitas viagens, muitas divagações e nenhuma explicação.

Se os nomes Juliana, Luciana, Murilo, Sula não possuem acento, por que seus apelidos recebem o sinal gráfico e viram Jú, Lú, Mú, Cú...? Ai, me empolguei na indignação ortográfica. Qual a explicação para tal fenômeno? Eu acho feio e desnecessário.

Não tenho neurose por acentos, pois o meu próprio nome deveria levar acento no primeiro a, mas eu não o escrevo assim porque não fui registrada assim... hum, será errado isso? Tudo bem, vou ser mais tolerante com os us acentuados. Eles não sabem o que fazem ou, talvez, saibam mas gostam assim. Fazer o quê?

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