É um daqueles dias que transbordam. Emoções pairam sobre os pensamentos esperando uma brecha para se infiltrarem na alma. Ficam seduzindo a razão para provar que só sua permanência tem real sentido.
É um daqueles dias que extrapolam. Luzes ligam e desligam sensações no meio do nada. De onde vinha o concreto, jogou-se a incrível insensatez. Buscas feitas ao redor de um universo particular. Corridas frenéticas atrás do que já se foi. O lugar vazio de um eterno sentimento.
É uma volta ao começo. O começo de qualquer coisa que há muito se quebrou, mas não se desfez. De onde todos perdem as lembranças, as fotos, as dores, os sins e os nãos. O começo que encontra o fim e assim forma o ciclo.
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