domingo, 24 de julho de 2011

CABEÇA FRACA x CABEÇA FORTE

Com a morte da cantora Amy Winehouse, instalou-se em todos os tipos de conversa as razões da sua partida tão prematura. Uma jovem deixar assim a vida causa sempre um choque. Porque poderia ser sua filha, sua sobrinha, a vizinha ou você. Ela assumiu um risco? Ou todos do mundo? Talento desperdiçado, vida encurtada, mito criado.
Lendo os comentários sobre a repercussão da possível overdose da cantora-diva do pop, deparei-me com uma defesa tímida de um amigo ao chamá-la de cabeça fraca. Aí fiquei pensando no que seria uma pessoa cabeça fraca. Nasce cabeça fraca ou enfraquece os neurônios com o desenrolar dos dias, meses, anos e décadas?
E quem tem cabeça forte, nasce assim ou toma vitaminas cerebrais? O que não mata, fortalece - diz o ditado. Eu já acho que o que não mata pode aleijar. Sentimentos aleijados podem ser piores do que a própria morte.
Dez anos a mil ou mil anos a dez? Vinte e sete anos não é uma vida inteira, é vida cortada ao meio, estragada no auge do surgimento de uma constelação.
Não sei se tenho cabeça forte ou fraca. Sei que tenho momentos de fortaleza inquestionável e de fraqueza insuportável. Ninguém é uma coisa só, definida e definitiva.
Por ser fraca e forte, entendo e lamento a curta jornada de uma artista que em algum momento perdeu o rumo e deixou as coisas acontecerem ao invés de acontecer nas coisas. E deu-se o caos do qual ninguém está livre.
Paz !

2 comentários:

Anônimo disse...

A vida é pra cada um o que se faz dela.
Mas, veja por outro lado: ela fez o que achava ser certo e pode n ser certo pra nós!
Não acredito em vítimas, por isto, n lamento. A morte n existe.
Think about it!

Ana Silva disse...

Tb tenho aproveitado o momento apra refletir junto com meus filhos..afinal, é assim que se constrói o conhecimento.