Tenho reação alérgica ao tédio das outras semanas, dos meses camuflados no esquecimento. Espirro. Alto o bastante para despertar fantasias e possibilidades. Visto-me de luz como se nada mais existisse na escuridão. Será que posso?
Encosto corpo e mente na parede fria para fazer a febre baixar. Grau por grau como grãos do que não se pode deter em mim. Depois de derreter argumentos e tudo transformar em lava, reservo o concreto para o amanhã. Não tenho pressa ou medo. O calor me mantém confortável e sonolenta. Entregue, quase sem ação.
Olho para o caminho à frente, o portal que se abre lentamente diante das minhas expectativas. Não tenho como evitá-las, só atenuo sua força sobre mim, vestindo a capa do bom senso.
O vento parece me empurrar avante chicoteando cabelos e passos. Eu vejo tudo acontecer, pressinto o que ainda está por vi e paraliso. Diante do tudo que experimento por antecedência, me privo. Sucumbo ao sussurro do improvável. Hora de seguir. Hora de se deixar ir. Ah, se eu pudesse entrar...
Olho para o caminho à frente, o portal que se abre lentamente diante das minhas expectativas. Não tenho como evitá-las, só atenuo sua força sobre mim, vestindo a capa do bom senso.
O vento parece me empurrar avante chicoteando cabelos e passos. Eu vejo tudo acontecer, pressinto o que ainda está por vi e paraliso. Diante do tudo que experimento por antecedência, me privo. Sucumbo ao sussurro do improvável. Hora de seguir. Hora de se deixar ir. Ah, se eu pudesse entrar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário