Contou os cortes ainda recentes, acariciou a pele marcada. Aquela cicatriz em chamas. Sorriu. E a vontade de dançar foi entrando pelos seus sentidos, atravessando suas razões tão bem defendidas. Afogadas decisões. Ritmo profanado. Desejos libertos. De resto, só a música deslizando pelos cantos, convidando para a entrega de maneira quase definitiva.
Não havia mais guerra em seus olhos. Podia sentir o gosto do ontem, do tempero ácido das brigas, mas mesmo com lâminas tão próximas, nada condenava.
Suas mãos buscaram as dele, suas promessas atingiram seus sonhos e as linhas se cruzaram novamente. Destino ou não. Provação talvez. Fosse o que fosse, era paz agora.
Suas mãos buscaram as dele, suas promessas atingiram seus sonhos e as linhas se cruzaram novamente. Destino ou não. Provação talvez. Fosse o que fosse, era paz agora.
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