Rabiscou estrelas e setas. Certa de que nada mais lhe pertencia naquele momento. As imagens surgiam e mergulhavam lentamente em mornas perspectivas. Distâncias trilhadas só pelo querer. Poças brotando na imensidão do segundo seguinte.
Imaginou encontros. Criou romances. Rascunhou diálogos longos em três dimensões. Rasgou tudo e recomeçou a tentar. Não havia ainda encontrado a chave. Como abrir a porta e sair dali? O silêncio, cárcere de sonhos.
Braços fortes. Braços que deviam cercar e proteger. No entanto, só prendiam. Ao nada, conduziam. Ruído de brutalidade. Afinal, se revelava. O poder, sempre o poder, a conduzir antes o desejo. O que vem depois contamina-se com a ferrugem dos grilhões.
Tudo perdido, arrastado pelas águas da precipitação. Lama corrente maculando corredores e sonhos. Cansada de tanto nadar, mergulhou. E nada, enxergou. O lodo pesado envolveu seu cansaço. Sofreu escuridão para poder enfim ser livre. Ilusões não sobrevivem. Missões terminam. Sensações dominam. Naqueles braços, nunca mais.
Imaginou encontros. Criou romances. Rascunhou diálogos longos em três dimensões. Rasgou tudo e recomeçou a tentar. Não havia ainda encontrado a chave. Como abrir a porta e sair dali? O silêncio, cárcere de sonhos.
Braços fortes. Braços que deviam cercar e proteger. No entanto, só prendiam. Ao nada, conduziam. Ruído de brutalidade. Afinal, se revelava. O poder, sempre o poder, a conduzir antes o desejo. O que vem depois contamina-se com a ferrugem dos grilhões.
Tudo perdido, arrastado pelas águas da precipitação. Lama corrente maculando corredores e sonhos. Cansada de tanto nadar, mergulhou. E nada, enxergou. O lodo pesado envolveu seu cansaço. Sofreu escuridão para poder enfim ser livre. Ilusões não sobrevivem. Missões terminam. Sensações dominam. Naqueles braços, nunca mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário