quinta-feira, 14 de junho de 2012

QUERO VER SANGUE


Não me venha com panos quentes
Eu nem sei o que é equilíbrio
Vou logo puxando a cadeira da sensatez
Vibro de acordo com a ocasião
Que maldade espalha-se no assoalho
Eu varro tudo para um canto, o canto mais estranho
Não me venha com perdão
Eu nem atendo pedidos desse tipo
Vou logo delegando funções
Sugiro o inferno como opção
Não me venha com ameaças vãs
Eu nem tento te entender
Vou logo esperando ver o chão
Respiro o ar como expressão
Não me venha com delicadezas
Eu nem finjo ser normal
Vou logo afiando as facas e adagas
Quero sangue, ver o teu sangue
De preferência jorrando da alma

2 comentários:

Ana Silva disse...

Ai meu Deus!!! Uma psicopata virtual???!!! Tô só brincando, amiga!

O Despertar das Palavras disse...

Só uma psicopata verbal e inofensiva(???), Anna! beijos