Era a dor do desconhecido. O medo de navegar por aquele oceano tão profundo. Então, só enxergavam o abismo se formando entre eles. O código da salvação estava em suas mãos, mas teriam de decifrá-lo juntos. Estariam dispostos a isso? A lançar as garantias pelo vão, desviar das metas, confiar somente no caminho?
Não contavam as estrelas. Nem mesmo pareciam percebê-las. Talvez fosse mesmo preciso ignorá-las já que adiante o desfiladeiro anunciaria o fim. Quem desenhou esse abismo? Quem espalhou as tintas sobre a mesa do destino?
Escolha feita. Trama desfeita. Que tenham a vida que mereçam. Que o mundo se revele mais terno. Pois esses fios partidos não se refazem nem por encanto. Desamassem os papéis, repassem os diálogos, mas nada terá o mesmo espanto.
Há luz, mas não a mesma direção. Há flores, mas não o mesmo caminho. Há dois. Sós.
Não contavam as estrelas. Nem mesmo pareciam percebê-las. Talvez fosse mesmo preciso ignorá-las já que adiante o desfiladeiro anunciaria o fim. Quem desenhou esse abismo? Quem espalhou as tintas sobre a mesa do destino?
Escolha feita. Trama desfeita. Que tenham a vida que mereçam. Que o mundo se revele mais terno. Pois esses fios partidos não se refazem nem por encanto. Desamassem os papéis, repassem os diálogos, mas nada terá o mesmo espanto.
Há luz, mas não a mesma direção. Há flores, mas não o mesmo caminho. Há dois. Sós.
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